Questão de Taiwan provoca instabilidade
Questão de Taiwan provoca instabilidade
A questão de Taiwan continua a gerar controvérsia. Recentes declarações do líder daquela região, Lai Ching-te, aludindo à “independência de Taiwan”, de imediato suscitaram a seguinte tomada de posição das autoridades chinesas:
“Não importa o que diga ou faça, Lai Ching-te não pode mudar o facto de que ambos os lados do Estreito de Taiwan pertencem a uma única e mesma China, as suas declarações não podem interromper a tendência histórica de que a China alcançará a reunificação”.
E acrescentam:
“As palavras de Lai Ching-te tentam romper as conexões históricas entre os dois lados do Estreito de Taiwan. Ele está novamente com várias versões da narrativa da ‘independência de Taiwan’, como ‘China e Taiwan não são subordinados um ao outro’ e ‘Taiwan tem soberania’. Mais uma vez, ele quer promover a ‘independência de Taiwan’ e tem a má intenção de aumentar as tensões no Estreito de Taiwan, com um interesse político egoísta”.
Responsáveis chineses recordam que “a Declaração do Cairo, de 1943, e a Proclamação de Potsdam, de 1945, estipulam claramente a devolução de Taiwan à China, um território chinês roubado pelo Japão. Isso constitui uma parte importante da ordem internacional pós-Segunda Guerra Mundial e estabelece a base legal de que Taiwan é um território inalienável da China”. E continuam:
“Há 53 anos, a 26ª Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a resolução 2758 por uma maioria esmagadora, decidindo restaurar todos os direitos da República Popular da China nas Nações Unidas, reconhecendo os representantes do Governo da República Popular da China como os únicos representantes legítimos da China nas Nações Unidas e expulsando imediatamente os representantes da região de Taiwan das Nações Unidas e de todos os órgãos a ela pertencentes”.
E sublinham, a concluir:
“Essa resolução resolveu, de uma vez por todas, a questão da representação de toda a China, incluindo Taiwan, nas Nações Unidas, deixando claro que não existem ‘duas Chinas’ e nem ’uma China, um Taiwan’. Sobre essa questão de princípio, não há área cinzenta nem espaço para ambiguidade. A falácia de ‘independência de Taiwan’ de Lai Ching-te perturba a estabilidade no Estreito de Taiwan, prejudica as populações da ilha e deixa Taiwan a perder oportunidades de desenvolvimento”.
Montagem com bandeiras da China e de Taiwan — Foto: picture alliance/SULUPRESS/Via DW
Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China Ver menos